domingo, 29 de agosto de 2010

Amor Incondicional

## Antes de lerem, peço que não interpretem mal a imagem abaixo, antes de assitir ao vídeo! ##

Será que as pessoas realmente sabem que é a pessoa certa pra passar o resto da vida ao seu lado? Tenho lá minhas dúvidas... sempre se diz que o amor será eterno, poucos ousam dizer “eterno enquanto dure”, alguns arriscam, depois de um rompimento dizer que “foi eterno enquanto durou”. Esse é mais um dos meus objetivos, amor incondicional? Não sei se sou capaz, aliás, não sei se alguém neste mundo é...
Em todas as circunstâncias existem condições, querendo ou não, as pessoas sempre pensam no que vão ganhar com determinado relacionamento. Umas pensam na beleza, outras pensam na inteligência, os mais gananciosos no dinheiro, seja o que for... uma condição material, ou uma nobre condicão. A maldita condição sempre existirá, é inevitável!

Mas afinal, será que existe uma pessoa certa pra cada um, ou uma pessoa errada que pode bagunçar totalmente sua vida? As pessoas normalmente estranham, ou julgam os relacionamentos quando as duas partes envolvidas não estão nas mesmas condições... Mas quem é que tem o direito de julgar?

Essa última frase me fez perder a concentração, lembrei do livro do pequeno príncipe. Não poderia deixar de postar algo relacionado ao post anterior. MINHA IRMÃ LEU O LIVRO!!!!!

Voltando ao foco... “É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros”. Saint-Exupéry.

O que quero dizer com tudo isso? As pessoas julgam, adoram julgar... enquanto não sabem julgar a si mesmas. É dificil, então pra facilitar gostam de avaliar a vida e o relacionamento dos outros, medindo as condições de cada um... Outro dia no YouTube assisti o vídeo abaixo, que me fez pensar em algumas coisas sobre relacionamentos, o que será que faz as pessoas terem a certeza de que encontraram a pessoa certa? E mais, ter a certeza de que aquela é a pessoa com quem devem partilhar o resto de sua vida. Gostaria de entender mais sobre isso, mas nas vezes em que pensei ter entendido estava errada. Quero estar certa desta vez!




quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Influência Fraternal

Na última segunda-feira tive que usar meu horário de almoço para comprar alguns itens que minha irmã precisa para uma gincana que pretende ganhar.
Fui até as Lojas Americanas e fiquei circulando entre as prateleiras à caça da lista procurada. Como é melancólico circular entre prateleiras. Me enfureci, não achei nada do que buscava. Nesse momento "a ficha caiu", percebi que talvez aquela ida até lá tivesse sido desnecessária, pois minha irmã não precisava obrigatoriamente vencer a tal da gincana. O desejo que ela tem de sempre vencer não faz parte das características naturias dela, foi eu quem, achenado estar fazendo algo grandioso, injetei aos poucos esse espírito competitivo que ela tem hoje. Grande droga que eu fiz!
Já decidida a não comprar mais nada, deci as escadas, mas ao chegar ao segundo piso da loja, vi ao longe CD's e livros e como ainda tinha alguns minutos resolvi dar uma olhada. Entre tantas obras, uma me chamou atenção. O livro era "O Pequeno Príncipe" e parecia que o princepezinho olhava pra mim. Na 1ª vez que li o livro, estava na 6ª série e os professores adoravam dizer "oh, qur livro bom! Todos vocês devem ler...", até que um dia, muito curiosa que sou, resolvi ler. Naquela ocasião não fez tanto sentido (talvez seja pela falta de pensamento abstrato, diz a pedagogia/psicologia que aos 11 anos ainda não o temos - coisa que eu discordo em partes). Apenas dois anos mais tarde, quando li pela 2ª vez é que fui capaz de entender o grande significado que tinha aquele livro, que de infantil tinha apenas o nome, parecendo um conto de fadas.
Todas lembranças de minha experiência literária, fizeram pensar mais uma vez em minha irmã. Ela jamais leu algo parecido -  pra falar a verdade, ela jamais leu algo com mais de 20 páginas, exceto pela vez em que eu praticamente obriguei ela a ler um livro de uma das coleções policiais que eu devorei quando era adolescente.
Decidi. Comprei o livro para presente-á-la, vou tentar usar minha Influência Fraternal pra fazer com que ela entenda a importância e o crescimento que o livro vai trazer pra ela, não vou obrigar, se ela não quiser ler, ok. Tenho aprendido aos trancos e barrancos que vencer, nem sempre é importante, mas participar é. O duro mesmo vai ser influenciar minha irmã novamente pra que ela desaprenda o que um dia eu ensinei. Se eu não vencer essas duas lutas (a da leitura do livro e a do espírito competitivo), pelo menos me dei ao luxo de tentar.

domingo, 15 de agosto de 2010

Olhar Incondicional...

Estou cansada de tanta futilidade, de ver ao meu redor as pessoas transformando com naturalidade as amizades em barganhas. Escutam e veem somente o que querem, nas condições que querem e que lhe trazem algum tipo de conforto.
Gente ao meu redor, gente que não sabe mais e quem sabe tenha esquecido o significado da palavra AMIZADE. Com estes a discussão já não vale a pena e todo tipo de crítica já não faz sentido, pois quase tudo em suas vidas já foi banalizado. Me entristeço em ter este pensamento, mas minhas forças já não são tão grandes quanto um dia foram pra ir de encontro a eles. Meu objetivo com este blog é tentar resgatar a força que outrora tive pra ver se os encaro novamente e quem sabe consigo fazê-los tirarem as vendas que os cegam e voltarem pro lado de cá, junto comigo.